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sábado, 22 de setembro de 2012

Prática de queimadas para o cultivo da cultura de subsistência na zona rural do município de Cocal-PI



Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) as queimadas no Piauí chegaram a 5.907 de janeiro a agosto em 2112, um aumento de 114% em relação ao ano passado.
Segundo seu José, morador da localidade Sítio dos Pereiras de 85 anos: “ antigamente aqui ao redor  da minha casa, tinha muitas árvores grandes, sempre no finalzinho da tarde eu via muitos pássaros cantando. Era pequeno e adorava caçar passarinho com meus irmãos e outros animais. Quando chegava o inverno estourava água para todo lado. Eu gostava muito daquele tempo. Agora não vemos mais nada disso, as árvores foram derrubadas para a gente plantar e parece que junto com elas os passarinhos e os outros animais também sumiram, hoje não tem mais árvores como antes, o que a gente vê são apenas esses arbustos e espinheiros. No inverno os olhos d’água não estouram mais. Perguntei se ele sabia porque isso tinha acontecido? Ele respondeu que achava que era por conta das árvores que tinham sido derrubadas. Perguntei para ele se ele pudesse voltar no tempo se tinha feito as coisas de forma diferente? Ele mim respondeu que achava que não, pois naquela época  não existia televisão, ela só apareceu por essas bandas de uns 5 anos para cá. Depois que apareceu televisão é que a gente começou a ouvir falar desses problemas com as queimadas, mas antigamente os pais ensinavam para os filhos, que para limpar o terreno para o plantio tínhamos que colocar fogo, então sempre foi assim e a gente nem sabia o que poderia acontecer. Sinto muita saudade daquele tempo, lamentou seu José.
Na agricultura queimar é o sistema de mais baixo custo para limpar uma área, por isso é bastante utilizada. A mesma está sob a responsabilidade do grande e pequeno agricultor, mas como os pequenos agricultores estão em maior quantidade decai sobre eles a maior parcela de culpa pelo maior número de focos de incêndio.
Ao queimar uma área agrícola os objetivos do agricultor são controlar as pragas, limpar áreas para plantio, renovar pastagens e facilitar na colheita da cana-de-açúcar. Ao mesmo tempo em que as queimadas facilitam a vida do agricultor, trazendo benefícios em curto prazo, elas também prejudicam a biodiversidade, a dinâmica dos ecossistemas, aumentam a erosão do solo, afeta a qualidade do ar e pode acarretar danos ao patrimônio público e privado (quando ocorrem queimadas próximas a rodovias, rede elétrica e entre limites de áreas agrícolas), as queimadas ainda são responsáveis pela alteração do microclima da região e em termos globais pela a intensificação do efeito estufa. O desmatamento e as queimadas acabam ocasionando o assoreamento dos rios e prejudicando os mananciais, fato esse que pode ser percebido com o relato do seu José.
Uma área degradada pelas queimadas e pelo desmatamento dificilmente voltará a sua condição original, o que pode ser feito é tentar amenizar seus efeitos sobre o solo e evitar futuras queimadas em outras áreas. Para isso aconselham-se algumas técnicas, como agricultura sustentável, que consiste em desenvolver práticas de cultivo que respeitem o ambiente. Como exemplo podemos citar:
Plantio em nível - neste método todas as operações de preparo do terreno, balizamento, semeadura, etc.,  são realizadas em curva de nível.  No cultivo em nível ou contorno criam-se obstáculos à descida da enxurrada, diminuindo a velocidade de arraste, e aumentando a infiltração d’água no solo. Este pode ser considerado um dos princípios básicos, constituindo-se em uma das medidas mais eficientes na conservação do solo e da água.
Rotação de culturas - consiste de alternar o plantio de leguminosas com outras variedades de plantas no mesmo local. Dessa forma as leguminosas, pela associação com bactérias que vivem nas suas raízes, devolvem para o local nutrientes utilizados por outras plantas, evitando o esgotamento do solo.
Plantio direto - é uma técnica de cultivo conservacionista na qual procura-se manter o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais. Essa cobertura tem por finalidade protegê-lo do impacto das gotas de chuva, do escorrimento superficial e das erosões hídrica e eólica.
Adubação orgânica – é um tipo de adubação realizada com restos de vegetais (folhas, galhos, cascas de arroz, etc.), farinha de ossos e fezes de animais (boi, vaca, porco, galinha, etc.). Esse tipo de adubação torna o solo mais poroso, ajudando na retenção de água e na circulação do ar. Além de permitir o desenvolvimento de micro-organismos decompositores necessários à reciclagem da matéria.
Fontes pesquisadas:
http://www.meionorte.com/efremribeiro/parques-e-areas-de-preservacao-sao-atingidos-por-36-incendio-em-um-so-dia-221221.html
http://www.queimadas.cnpm.embrapa.br/qmd_2000/cartilha.htm#_Toc484598288
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo10.php

Postado: Marluce Sousa da Silva

Lagoa do Portinho pede Socorro! Silvana Militão aluna EAD Biologia.

 Fig.1 -  Caramujos às margens da lagoa.
 Fig. 2 - Bar Central, onde é areia antes era água. Sei que houve falta de chuvas, mas não é só isso!
Fig. 3 - Animais pastando, ao seu redor fezes e lixo, tudo isso vai pra dentro da lagoa. Um risco para os banhistas e pescadores.

Pedreira na localidade Brejo a 6 Km de Bom principio do Piauí.


Acadêmica Deijane Oliveira

A formação de desertos elimina a vida de milhares de espécies de animais e vegetais, pois modifica radicalmente o ecossistema da região afetada.
 

A desertificação também favorece o processo de erosão do solo, pois as plantas e árvores não existem mais para dar suporte ao solo, quando chove o solo fica desprotegido, sendo boa parte levado pela enxurrada.


O homem, através do uso inadequado e intensivo da terra, destrói os recursos e transforma as terras férteis em desertos. Percebe-se que havia mata no local, mas a destruição do solo fez que este se torne cada dia mais infértil com poucas possibilidades de se reestruturar.
Sendo assim uma atividade não sustentável, e ao longo prazo, será um prejuízo ecológico, prejudicando assim toda diversidade local, além de estar causando uma forte redução das atividades biológicas presentes no solo.





 
Deijane Maria de Oliveira Veras - Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Piauí - UFPI/Universidade Aberta do Piauí - UFPI

Poluição do rio Poti

(Joelyta e Francisca Cruz) O rio Poti, é um dos rios mais influentes na cidade de Teresina. Este rio juntamente com o Parnaíba por muitos anos representou meios de transporte quando era navegável. Embora Teresina tenha sido planejada, muitos problemas se agravam cada vez mais, como é o caso da poluição decorrente das constantes deposições de lixo e esgotos.

Devido a grande quantidade de poluição o rio Poti, em certas épocas do ano fica pratimente recoberto por aguapés (indicadores de poluição). A prefeitura, as vezes, faz a remoção de parte destes aguapés, mas isso não soluciona o problema. Para isso é nessário a criação de zonas de tratamento dos esgotos e maior incentivo a população para não jogar lixo nas ruas.

COMPLEXO TURÍSTICO PRAINHA - Francisca Gomes

O Complexo Turístico Prainha, construído em 1997, tinha como objetivo embelezar uma faixa de areia que se acumulava na margem do rio durante o período de cheia. Mas, a prainha foi mais além e transformou-se no principal ponto de encontro dos piracuruquenses, por ser um local bonito e agradável.
O Complexo Turístico Prainha conta com boa infraestrutura, com mais de três mil metros quadrados, divididos entre calçadões, bares, churrascarias e banheiros. Tudo construído em harmonia com a história e as riquezas de Piracuruca, tendo como principal matéria prima as pedras e a carnaúba, símbolos de Francisca Gomes - Piracuruca.
Atualmente, a prainha transformou-se no principal palco de eventos da cidade, entre eles: Carnaval, festivais juninos, réveillon, desfiles, entre outros. Além disso, a prainha também representa fonte de renda e geração de emprego para algumas famílias.
Atualmente a situação da prainha é um pouco delicada, é possível se observar um descaso muito grande com a preservação do meio ambiente. Quando se desce a rampa de acesso ao complexo, logo no início se observa uma galeria que serve de esgoto para os bares do local, logo a diante de ambas as margens do rio observa-se a presença de lavadeiras que utilizam o local para lavar roupas, contribuindo assim para a poluição das águas do rio. Verifica-se, também a construção de banheiros e fossas muito próximos às margens do rio, observando melhor o local verifica-se em alguns pontos o acúmulo de lixo, jogado pelos próprios donos de bares ou pelos banhistas e visitantes e disputado pelos porcos e que por ocasião das chuvas serão lançados no rio, contribuindo, assim, para a poluição das águas.
Diante do que foi exposto, teme-se pelo futuro do rio Piracuruca. Percebe-se que se faz necessário um estudo mais apurado sobre a poluição e assoreamento do rio Piracuruca, que é fonte de vida para as populações de vários municípios.
Portanto cabe ao poder público desenvolver políticas públicas e fiscalização rigorosa visando a preservação de um bem tão precioso. A sociedade também tem o dever de colaborar e fazer mobilização para conscientização de todos sobre a importância do rio, para a geração e futuras.




Prática de queimadas para o cultivo da cultura de subsistência na zona rural do município de Cocal-PI.

(Marluce - Cocal) Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) as queimadas no Piauí chegaram a 5.907 de janeiro a agosto em 2112, um aumento de 114% em relação ao ano passado.
Segundo seu José, morador da localidade Sítio dos Pereiras de 85 anos: “ antigamente aqui ao redor da minha casa, tinha muitas árvores grandes, sempre no finalzinho da tarde eu via muitos pássaros cantando. Era pequeno e adorava caçar passarinho com meus irmãos e outros animais. Quando chegava o inverno estourava água para todo lado. Eu gostava muito daquele tempo. Agora não vemos mais nada disso, as árvores foram derrubadas para a gente plantar e parece que junto com elas os passarinhos e os outros animais também sumiram, hoje não tem mais árvores como antes, o que a gente vê são apenas esses arbustos e espinheiros. No inverno os olhos d’água não estouram mais. Perguntei se ele sabia porque isso tinha acontecido? Ele respondeu que achava que era por conta das árvores que tinham sido derrubadas. Perguntei para ele se ele pudesse voltar no tempo se tinha feito as coisas de forma diferente? Ele mim respondeu que achava que não, pois naquela época não existia televisão, ela só apareceu por essas bandas de uns 5 anos para cá. Depois que apareceu televisão é que a gente começou a ouvir falar desses problemas com as queimadas, mas antigamente os pais ensinavam para os filhos, que para limpar o terreno para o plantio tínhamos que colocar fogo, então sempre foi assim e a gente nem sabia o que poderia acontecer. Sinto muita saudade daquele tempo, lamentou seu José.
Na agricultura queimar é o sistema de mais baixo custo para limpar uma área, por isso é bastante utilizada. A mesma está sob a responsabilidade do grande e pequeno agricultor, mas como os pequenos agricultores estão em maior quantidade decai sobre eles a maior parcela de culpa pelo maior número de focos de incêndio.
Ao queimar uma área agrícola os objetivos do agricultor são controlar as pragas, limpar áreas para plantio, renovar pastagens e facilitar na colheita da cana-de-açúcar. Ao mesmo tempo em que as queimadas facilitam a vida do agricultor, trazendo benefícios em curto prazo, elas também prejudicam a biodiversidade, a dinâmica dos ecossistemas, aumentam a erosão do solo, afeta a qualidade do ar e pode acarretar danos ao patrimônio público e privado (quando ocorrem queimadas próximas a rodovias, rede elétrica e entre limites de áreas agrícolas), as queimadas ainda são responsáveis pela alteração do microclima da região e em termos globais pela a intensificação do efeito estufa. O desmatamento e as queimadas acabam ocasionando o assoreamento dos rios e prejudicando os mananciais, fato esse que pode ser percebido com o relato do seu José.
Uma área degradada pelas queimadas e pelo desmatamento dificilmente voltará a sua condição original, o que pode ser feito é tentar amenizar seus efeitos sobre o solo e evitar futuras queimadas em outras áreas. Para isso aconselham-se algumas técnicas, como agricultura sustentável, que consiste em desenvolver práticas de cultivo que respeitem o ambiente. Como exemplo podemos citar:
Plantio em nível - neste método todas as operações de preparo do terreno, balizamento, semeadura, etc., são realizadas em curva de nível. No cultivo em nível ou contorno criam-se obstáculos à descida da enxurrada, diminuindo a velocidade de arraste, e aumentando a infiltração d’água no solo. Este pode ser considerado um dos princípios básicos, constituindo-se em uma das medidas mais eficientes na conservação do solo e da água.
Rotação de culturas - consiste de alternar o plantio de leguminosas com outras variedades de plantas no mesmo local. Dessa forma as leguminosas, pela associação com bactérias que vivem nas suas raízes, devolvem para o local nutrientes utilizados por outras plantas, evitando o esgotamento do solo.
Plantio direto - é uma técnica de cultivo conservacionista na qual procura-se manter o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais. Essa cobertura tem por finalidade protegê-lo do impacto das gotas de chuva, do escorrimento superficial e das erosões hídrica e eólica.
Adubação orgânica – é um tipo de adubação realizada com restos de vegetais (folhas, galhos, cascas de arroz, etc.), farinha de ossos e fezes de animais (boi, vaca, porco, galinha, etc.). Esse tipo de adubação torna o solo mais poroso, ajudando na retenção de água e na circulação do ar. Além de permitir o desenvolvimento de micro-organismos decompositores necessários à reciclagem da matéria.

Area devastada pelas queimadas - Francisco Machado

Em minha cidade não há um local em especifico que tenha sido ou esteja sendo degradado. O maior problema causado pela ação antrópica em minha região, são as queimadas, problema este que vem tomando grandes proporções e que é cada vez mais notável. As queimadas, em sua grande maioria tem como objetivo preparar os terrenos para o lavoura de subsitência, primeiro é feito a derrubada das matas e em seguida ateado fogo para fazer a limpeza do local, causando a morte não somente dos animais que habitam a região, mas também dos microorganismos responsáveis pela decomposição de matéria orgânica que estavam presentes no solo, com isso, o solo é produtivo apenas no primeiro ano de cultivo e pode levar décadas para se recompor pelo menos em parte. Em virtude do problema apresentado, observa-se a necessidade de políticas de reaproveitamento do solo, através de cultivos de reaproveitamento do solo, evitando que novas áreas sejam destruídas. Há ainda, a necessidade da pratica do reflorestamento para a recuperação das áreas degradas.
Após a cultivo, ficam apenas os troncos da arvores e o solo completamente exposto como mostra a fotografia.

Barragem algodões - COCAL

(Oscar, Osmar e Fátima Frota) A barragem de Algodões I, localizada na divisa do Piauí com o Ceará a 250km de Teresina com aproximadamente 52 milhões de litros de água, era de grande importância para a comunidade cocalense e circunvizinhas. A barragem além de abastecer toda a comunidade rural onde era situada abastecia também vária residências da zona urbana e era utilizada para irrigação da lavoura e criação de peixes, além de proporcionar laser para toda a comunidade cocalense e visitantes. Era um ponto turístico maravilhoso, de cima de sua larga parede era possível observar a grandeza de sua beleza.
O intenso período chuvoso na região não permitiu implantar uma nova estrutura na barragem. Procurando dar maior segurança à população que reside no Povoado Algodões e proximidades, a Emgerpi enviou nesta terça-feira, dia 5, uma equipe de engenheiros para o local a fim de reforçar a estrutura e evitar que a força das águas rompa com parede da barragem. Tratores, escavadeiras e todo o material necessário para fortalecer os paredões da Barragem Algodões I, já foi providenciado e encaminhado ao local. Trata-se, portanto, de uma medida emergencial, visto a ameaça de escoamento das águas da barragem. A Emgerpi já viabiliza soluções mais rígidas para disponibilizar uma nova estrutura à Barragem Algodões I.
Com todas as precauções não foram suficiente para evitar rompimento da Barragem Algodões I, devido a estrutura dos paredões e sangrador ser mal feito e sem estudo dos impactos ambientais da região houve muito prejuízo ambientais, financeiros e da própria vidas das pessoas que moram no leito do rio Pirangi no município de Cocal PI.
A barragem de rompeu no dia 29 de maio de 2009, devido a grande quantidade de chuva na região que causou o aumento de suas águas e a parede não aguentou o peso. Toda água represada pela barragem escoou varrendo o vale ao lado do rio Pirangí arrastou casas, postes e árvores matando animais, pessoas e tudo que existia pela frente e chegaram a 20 metros de altura. Pelo menos 500 casas foram destruídas, 07 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas. Foi um grande desastre ambiental que pode levar anos para ser recuperado.


 
Para recuperação do local as autoridades irão reconstruir a barragem, mas para o local ser totalmente recuperado sugerimos a reposição do solo pois ficou muito escavado a água retirou todo húmus da região, o reflorestamento com plantas nativas como também atenção especial de proteção a fauna. Para isso será necessário fazer um estudo sobre os impactos ambientais da região para se construir novamente outra barragem e não cometer erros do passado, antes devem-se pagar as indenizações às pessoas afetadas pelo rompimento da barragem. Além de retirando as moradias que ficam ao longo do percurso para evitar perda de vida se caso aconteça novamente um possível rompimento, mas que para isso, se faça necessário construir uma estrutura de qualidade, ou então, não mais a barragem e simplesmente faça correção do fluxo de água do leito do rio preservando a fauna e flora da região.

Praça Santo Antônio na Comunidade Córrego, zona rural de Bom Princípio do Piauí – PI

Acadêmico: Mainar Bezerra Cardoso
A Praça Santo Antônio, localizada ao lado da Capela Santo Antônio de Pádua, na Comuni- dade Córrego, zona rural de Bom Princípio do Piauí, foi construída durante o mês de maio do ano em curso.
A acessibilidade não foi esquecida no momento de sua construção, como é observável nas imagens. Junto a ela foi também construída uma barraquinha na qual são vendidas comidas típicas e lanches em ocasiões festivas/celebrativas que juntam a comunidade. No local da mesma foram derrubadas algumas árvores frutíferas, como a cajazinha, por exemplo. Ao projetá-la, os membros da coordenação da referida capela entraram em acordo com as famílias da comunidade e defendiam que, com a construção da praça, os próprios fiéis da capela poderiam realizar eventos na mesma, tais como festas juninas e bingos beneficentes, dentre outras atividades socioculturais.
Atualmente isso realmente ocorre. Durante os festejos do padroeiro santo Antônio de Pádua, reali- zaram-se na pracinha todos os leilões e bingos ofertados pelos noitários das trezenas (treze celebrações ao santo) visando a manutenção da supracitada capela, como tradicionalmente ocorre. Vale salientar que vários eventos que envolvem a cultura e ações beneficentes vêm ocorrendo na Praça Santo Antônio desde sua inauguração realizada dia 31 de maio passado.
Sugiro à coorde- nação da capela Santo Antônio e aos moradores da comuni- dade que se unam e arborizem a pracinha para que ela fique cada vez mais bonita, sem falar na sombra e nos demais benefícios biológicos que as plantas proporcionam ao ambiente tais como a renovação e umidade do ar com a fotossíntese que utilizam o dióxido de carbono, dentre outros gases nocivo, e liberam o oxigênio, tão importante em nossa respiração. Podem ser utilizadas plantas ornamentais e frutíferas e arbustivas típicas na região. 

 A seguir são apresentadas mais algumas imagens da aconchegante Praça Santo Antônio:
De modo geral uma obra realizada no intuito de reformar alguma construção há todo cuidado necessário com o material de entulho que deve ser reaproveitado, sem descartar a hipótese de passar plásticos, dentre outros, para empresas que lidam com este material reutilizando-os (Reciclagem). Outro ponto importante é o desperdício da água, sendo que esta pode e deve ser reutilizada para outros fins após tratada, se possível; sendo importante, ainda, o armazenamento da água das chuvas. O material utilizado na nova obra necessita tem origem sustentável também. 
O responsável por tal obra deverá ir em busca empresas que fabricam material de construção pensando da preservação do planeta ao utilizar sua matéria-prima. Quanto à iluminação, a utilização de lâmpadas com um baixo consumo de energia, de baixa manutenção e longa vida útil, além, é claro, que as energias renováveis (eólica, solar, etc.), embora menos acessíveis em razão do alto custo, é uma alternativa de grande relevância para que a construção seja ecologicamente correta. Ao fim da obra deve ser adotada uma técnica de arborização da mesma, visto que as plantas exercem funções vitais aos seres vivos e ao próprio ambiente como um todo a partir do processo de fotossíntese, por exemplo, bem como outros benefícios como o ornamental!!! 

Por: Mainar Cardoso (Acadêmico do curso de Ciências Biológicas pela UFPI na modalidade à distância pelo consórcio UFPI/UAPI)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Rio Igaraçu é um dos efluentes do Rio Parnaíba cuja formação deltaica possui mais de quatro rios em sua formação. Tal rio torna-se componente do delta a montante do município de Parnaíba, e sua extensão é de 20km até a foz no Oceano Atlântico. Após o município de Luis Correia, recebe como afluente o Rio Portinho.
Nas águas do Rio Igaraçú, próximas ao município de Parnaíba, a pesca da manjuba possui elevada importância social através da geração de emprego e alimento para dezenas de famílias que possuem nessa pescaria a única fonte de renda. Os animais são capturados com a utilização de canoas a remo e redes, caracterizando a pesca como essencialmente artesanal.
Figuras 02 e 03 – Pesca artesanal de manjuba às margens do Rio Igaraçú Além de contribuir para o aumento da renda de muitas famílias a pesca da manjuba nas águas do Rio Igaraçu contribui também para a degradação da margem desse rio. A produção pesqueira é descarregada nas margens do Rio Igaraçu, em uma área sem estrutura adequada.
Após o desembarque, o pescado passa por um processo de salga, realizado sem cuidados de higiene e é acondicionado em sacos de nylon com cerca de 60 kg de manjuba.
Diante de tal situação, a EMBRAPA Meio-Norte, Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento, APMI (Associação dos Pescadores de Manjuba do Igaraçu) e SEBRAE promoveram no dia 06 de março de 2006 na cidade de Parnaíba, o I Seminário sobre a situação e potencialidade da pesca da manjuba no Baixo Parnaíba, a fim de transmitir informações sobre a pesca da manjuba e discutir problemas decorrentes dessa atividade. Um dos pontos mais discutidos foi a mudança do local de salga e beneficiamento do pescado. Como já foi observado nas imagens anteriores a salga do produto é realizada às margens do Rio Igaraçu sem a utilização de local e técnicas apropriadas. Como conseqüência desse fato constatou salinização do solo, redução de representantes da flora nativa às margens do rio e erosão.
A Embrapa Meio-Norte procurou contribuir para a continuidade desta atividade através do desenvolvimento de projeto que buscava determinar a distribuição, abundância e a estrutura populacional das espécies de manjuba que ocorrem no Rio Igaraçú, nas áreas próximas ao município de Parnaíba-PI. A determinação desses parâmetros serve como subsídio para o manejo pesqueiro, contribuindo para a sustentabilidade da atividade.
Após 6 anos percebeu-se que pouca coisa mudou. Embora tenha sido providenciado outro local para realizar a salga da manjuba, este é considerado inadequado para execução do processo. A unidade de beneficiamento improvisada foi construída às margens do rio e o material utilizado na construção também não é apropriado para tal fim.
Resíduos da salga do pescado são despejados às margens do rio contribuindo para a salinização dos solos e água. Percebe-se ainda a erosão no solo das margens do rio.
Diante do acima exposto, sugiro as mudanças abaixo para serem providenciadas levando em consideração a sustentabilidade: • Mudança do local de salga e beneficiamento do pescado; • Treinamento dos pescadores e colaboradores sobre métodos adequados de salga e beneficiamento do pescado; • Continuidade de projetos relacionados à fauna e flora da região que contribuirão como subsídio para que não ocorra, dentre outras coisas, a sobreexploração dos estoques na região, causando danos ambientais, econômicos e sociais; • Revitalização das margens do rio com o plantio de representantes da flora nativa; • Desenvolvimento de atividades relacionadas à Educação Ambiental junto a esta comunidade.
Lagoa do Portinho - Silvana


Lagoa do Portinho é uma das paisagens mais belas do Piauí. É cercada de dunas que se movimentam por causa da erosão, suas águas escuras contrastam com o branco das areias das dunas que lhe cercam.

A lagoa é abastecida pelos riachos do Portinho e do Brandão, sendo o Portinho que dá nome ao canal de conexão que rompe o campo de dunas e chega até o rio Igaraçu, o qual deságua no Oceano Atlântico. Duas estruturas de madeira formam uma passarela para os banhistas, este lado é usado pela população e turistas para o lazer, as pessoas usam as águas da lagoa para prática de esportes como windsurf, passeios de barco e banana boat e também passeiam muito com Jet ski. No lado leste da Lagoa do Portinho existe um complexo de dunas móveis e semi-fixas, no lado norte encontram-se dunas móveis que precisam ser contidas para que não soterre a lagoa nos próximos anos, logo atrás das dunas moram pescadores que vivem da pesca artesanal usando redes, tarrafas e linhas com anzóis. No lado sul da lagoa existe os riachos Portinho e Brandão, que fornecem as águas para o espelho do ponto turístico, neste lado existem arbustos e uma vegetação típica de mangue. O reservatório de água do Portinho é um dos principais recursos hídricos da região, utilizado pelos habitantes para suas atividades de pesca, agricultura e turismo.
Mas tudo o que foi relatado acima é coisa do passado, o que se vê hoje é uma lagoa agonizando, agonizando sim. As dunas estão soterrando as águas desta lagoa, mas a meu ver é tudo uma resposta da natureza a ação do homem. Motociclistas aos fins de semana ficam fazendo trilhas por cima destas mesmas dunas, com tudo isso e os ventos que sopram muito por estas redondezas colaboram pra um ir e vir das dunas. Vários projetos são feitos pra conter as dunas, mas todos sem sucesso, um deles foi à plantação de gramíneas em 2009.

Outro problema muito grande é que as águas desta lagoa estão sendo represadas por grandes empresários parnaibanos, a água que é pra população, está sendo represada para criação de peixes e camarão, piscinas e algumas mordomias dos ricos de Parnaíba.
Que providencias tomar?
1-Fiscalização pelo Ibama da margens da lagoa para que não haja o represamento de águas, pois a água é pra todos;
2- Controle da limpeza pública
3- Plantio de gramíneas apropriadas para a região com o devido acompanhamento.

LAGOA DA PRATA - PARNAIBA - PI




(LAGOA DA PRATA – PARNAIBA-PI)


Há mais ou menos 10 km da zona urbana de Parnaíba, fica a Lagoa da Prata, próximo à antiga fábrica Vegetex, hoje Vegeflora. Com um cenário exótico e de grande beleza natural, a lagoa ainda não é tão conhecida por grande parte da população da cidade. Rodeada de carnaúbas e com águas calmas, o local é ideal para o lazer, como pescaria, além das saudáveis práticas de atividades esportivas, como canoagem, já realizada há algum tempo atrás.
Suas águas são claras, cercadas de carnaúbas uma vista notável, mas infelizmente o lixo tomou conta da região. A Lagoa é excêntrica e encantadora, mas não é cuidada, não é explorada nem divulgada e muito pouco conhecida pelos próprios filhos da terra porque o acesso até lá é difícil.
Os moradores da comunidade reclamam a falta de calçamento na Lagoa da Prata, a falta de transporte, e conseqüentemente isso impossibilita a chegada até esse paraíso que apesar de maltratado e tão descuidado não consegue apagar seus encantos. Mesmo com a pouca freqüentação, em várias áreas podem ser notadas acúmulo de lixo, entre o material despejado, latas de cerveja e até mesmo fralda descartável o que inviabiliza a preservação do local. Nada de estrutural existe às margens do rio, nem se quer um projeto ambiental para que as pessoas se conscientizem quanto à preservação da área e nem placas informativas.
Muitos moradores da região ainda utilizam a lagoa como meio de busca para a sobrevivência, como são o caso de alguns pescadores. Infelizmente, o poder público ainda não estabeleceu ações voltadas para o local, nem se quer um projeto ambiental para que as pessoas se conscientizem quanto à preservação da área e nem placas informativas, e que também possa ser conhecida e visitada pela população. A Lagoa da Prata seria um bom lugar para roteiros de ecoturismo, sendo mais uma opção da população da cidade.