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sábado, 22 de setembro de 2012

Prática de queimadas para o cultivo da cultura de subsistência na zona rural do município de Cocal-PI



Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) as queimadas no Piauí chegaram a 5.907 de janeiro a agosto em 2112, um aumento de 114% em relação ao ano passado.
Segundo seu José, morador da localidade Sítio dos Pereiras de 85 anos: “ antigamente aqui ao redor  da minha casa, tinha muitas árvores grandes, sempre no finalzinho da tarde eu via muitos pássaros cantando. Era pequeno e adorava caçar passarinho com meus irmãos e outros animais. Quando chegava o inverno estourava água para todo lado. Eu gostava muito daquele tempo. Agora não vemos mais nada disso, as árvores foram derrubadas para a gente plantar e parece que junto com elas os passarinhos e os outros animais também sumiram, hoje não tem mais árvores como antes, o que a gente vê são apenas esses arbustos e espinheiros. No inverno os olhos d’água não estouram mais. Perguntei se ele sabia porque isso tinha acontecido? Ele respondeu que achava que era por conta das árvores que tinham sido derrubadas. Perguntei para ele se ele pudesse voltar no tempo se tinha feito as coisas de forma diferente? Ele mim respondeu que achava que não, pois naquela época  não existia televisão, ela só apareceu por essas bandas de uns 5 anos para cá. Depois que apareceu televisão é que a gente começou a ouvir falar desses problemas com as queimadas, mas antigamente os pais ensinavam para os filhos, que para limpar o terreno para o plantio tínhamos que colocar fogo, então sempre foi assim e a gente nem sabia o que poderia acontecer. Sinto muita saudade daquele tempo, lamentou seu José.
Na agricultura queimar é o sistema de mais baixo custo para limpar uma área, por isso é bastante utilizada. A mesma está sob a responsabilidade do grande e pequeno agricultor, mas como os pequenos agricultores estão em maior quantidade decai sobre eles a maior parcela de culpa pelo maior número de focos de incêndio.
Ao queimar uma área agrícola os objetivos do agricultor são controlar as pragas, limpar áreas para plantio, renovar pastagens e facilitar na colheita da cana-de-açúcar. Ao mesmo tempo em que as queimadas facilitam a vida do agricultor, trazendo benefícios em curto prazo, elas também prejudicam a biodiversidade, a dinâmica dos ecossistemas, aumentam a erosão do solo, afeta a qualidade do ar e pode acarretar danos ao patrimônio público e privado (quando ocorrem queimadas próximas a rodovias, rede elétrica e entre limites de áreas agrícolas), as queimadas ainda são responsáveis pela alteração do microclima da região e em termos globais pela a intensificação do efeito estufa. O desmatamento e as queimadas acabam ocasionando o assoreamento dos rios e prejudicando os mananciais, fato esse que pode ser percebido com o relato do seu José.
Uma área degradada pelas queimadas e pelo desmatamento dificilmente voltará a sua condição original, o que pode ser feito é tentar amenizar seus efeitos sobre o solo e evitar futuras queimadas em outras áreas. Para isso aconselham-se algumas técnicas, como agricultura sustentável, que consiste em desenvolver práticas de cultivo que respeitem o ambiente. Como exemplo podemos citar:
Plantio em nível - neste método todas as operações de preparo do terreno, balizamento, semeadura, etc.,  são realizadas em curva de nível.  No cultivo em nível ou contorno criam-se obstáculos à descida da enxurrada, diminuindo a velocidade de arraste, e aumentando a infiltração d’água no solo. Este pode ser considerado um dos princípios básicos, constituindo-se em uma das medidas mais eficientes na conservação do solo e da água.
Rotação de culturas - consiste de alternar o plantio de leguminosas com outras variedades de plantas no mesmo local. Dessa forma as leguminosas, pela associação com bactérias que vivem nas suas raízes, devolvem para o local nutrientes utilizados por outras plantas, evitando o esgotamento do solo.
Plantio direto - é uma técnica de cultivo conservacionista na qual procura-se manter o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais. Essa cobertura tem por finalidade protegê-lo do impacto das gotas de chuva, do escorrimento superficial e das erosões hídrica e eólica.
Adubação orgânica – é um tipo de adubação realizada com restos de vegetais (folhas, galhos, cascas de arroz, etc.), farinha de ossos e fezes de animais (boi, vaca, porco, galinha, etc.). Esse tipo de adubação torna o solo mais poroso, ajudando na retenção de água e na circulação do ar. Além de permitir o desenvolvimento de micro-organismos decompositores necessários à reciclagem da matéria.
Fontes pesquisadas:
http://www.meionorte.com/efremribeiro/parques-e-areas-de-preservacao-sao-atingidos-por-36-incendio-em-um-so-dia-221221.html
http://www.queimadas.cnpm.embrapa.br/qmd_2000/cartilha.htm#_Toc484598288
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo10.php

Postado: Marluce Sousa da Silva

Lagoa do Portinho pede Socorro! Silvana Militão aluna EAD Biologia.

 Fig.1 -  Caramujos às margens da lagoa.
 Fig. 2 - Bar Central, onde é areia antes era água. Sei que houve falta de chuvas, mas não é só isso!
Fig. 3 - Animais pastando, ao seu redor fezes e lixo, tudo isso vai pra dentro da lagoa. Um risco para os banhistas e pescadores.

Pedreira na localidade Brejo a 6 Km de Bom principio do Piauí.


Acadêmica Deijane Oliveira

A formação de desertos elimina a vida de milhares de espécies de animais e vegetais, pois modifica radicalmente o ecossistema da região afetada.
 

A desertificação também favorece o processo de erosão do solo, pois as plantas e árvores não existem mais para dar suporte ao solo, quando chove o solo fica desprotegido, sendo boa parte levado pela enxurrada.


O homem, através do uso inadequado e intensivo da terra, destrói os recursos e transforma as terras férteis em desertos. Percebe-se que havia mata no local, mas a destruição do solo fez que este se torne cada dia mais infértil com poucas possibilidades de se reestruturar.
Sendo assim uma atividade não sustentável, e ao longo prazo, será um prejuízo ecológico, prejudicando assim toda diversidade local, além de estar causando uma forte redução das atividades biológicas presentes no solo.





 
Deijane Maria de Oliveira Veras - Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Piauí - UFPI/Universidade Aberta do Piauí - UFPI

Poluição do rio Poti

(Joelyta e Francisca Cruz) O rio Poti, é um dos rios mais influentes na cidade de Teresina. Este rio juntamente com o Parnaíba por muitos anos representou meios de transporte quando era navegável. Embora Teresina tenha sido planejada, muitos problemas se agravam cada vez mais, como é o caso da poluição decorrente das constantes deposições de lixo e esgotos.

Devido a grande quantidade de poluição o rio Poti, em certas épocas do ano fica pratimente recoberto por aguapés (indicadores de poluição). A prefeitura, as vezes, faz a remoção de parte destes aguapés, mas isso não soluciona o problema. Para isso é nessário a criação de zonas de tratamento dos esgotos e maior incentivo a população para não jogar lixo nas ruas.

COMPLEXO TURÍSTICO PRAINHA - Francisca Gomes

O Complexo Turístico Prainha, construído em 1997, tinha como objetivo embelezar uma faixa de areia que se acumulava na margem do rio durante o período de cheia. Mas, a prainha foi mais além e transformou-se no principal ponto de encontro dos piracuruquenses, por ser um local bonito e agradável.
O Complexo Turístico Prainha conta com boa infraestrutura, com mais de três mil metros quadrados, divididos entre calçadões, bares, churrascarias e banheiros. Tudo construído em harmonia com a história e as riquezas de Piracuruca, tendo como principal matéria prima as pedras e a carnaúba, símbolos de Francisca Gomes - Piracuruca.
Atualmente, a prainha transformou-se no principal palco de eventos da cidade, entre eles: Carnaval, festivais juninos, réveillon, desfiles, entre outros. Além disso, a prainha também representa fonte de renda e geração de emprego para algumas famílias.
Atualmente a situação da prainha é um pouco delicada, é possível se observar um descaso muito grande com a preservação do meio ambiente. Quando se desce a rampa de acesso ao complexo, logo no início se observa uma galeria que serve de esgoto para os bares do local, logo a diante de ambas as margens do rio observa-se a presença de lavadeiras que utilizam o local para lavar roupas, contribuindo assim para a poluição das águas do rio. Verifica-se, também a construção de banheiros e fossas muito próximos às margens do rio, observando melhor o local verifica-se em alguns pontos o acúmulo de lixo, jogado pelos próprios donos de bares ou pelos banhistas e visitantes e disputado pelos porcos e que por ocasião das chuvas serão lançados no rio, contribuindo, assim, para a poluição das águas.
Diante do que foi exposto, teme-se pelo futuro do rio Piracuruca. Percebe-se que se faz necessário um estudo mais apurado sobre a poluição e assoreamento do rio Piracuruca, que é fonte de vida para as populações de vários municípios.
Portanto cabe ao poder público desenvolver políticas públicas e fiscalização rigorosa visando a preservação de um bem tão precioso. A sociedade também tem o dever de colaborar e fazer mobilização para conscientização de todos sobre a importância do rio, para a geração e futuras.




Prática de queimadas para o cultivo da cultura de subsistência na zona rural do município de Cocal-PI.

(Marluce - Cocal) Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) as queimadas no Piauí chegaram a 5.907 de janeiro a agosto em 2112, um aumento de 114% em relação ao ano passado.
Segundo seu José, morador da localidade Sítio dos Pereiras de 85 anos: “ antigamente aqui ao redor da minha casa, tinha muitas árvores grandes, sempre no finalzinho da tarde eu via muitos pássaros cantando. Era pequeno e adorava caçar passarinho com meus irmãos e outros animais. Quando chegava o inverno estourava água para todo lado. Eu gostava muito daquele tempo. Agora não vemos mais nada disso, as árvores foram derrubadas para a gente plantar e parece que junto com elas os passarinhos e os outros animais também sumiram, hoje não tem mais árvores como antes, o que a gente vê são apenas esses arbustos e espinheiros. No inverno os olhos d’água não estouram mais. Perguntei se ele sabia porque isso tinha acontecido? Ele respondeu que achava que era por conta das árvores que tinham sido derrubadas. Perguntei para ele se ele pudesse voltar no tempo se tinha feito as coisas de forma diferente? Ele mim respondeu que achava que não, pois naquela época não existia televisão, ela só apareceu por essas bandas de uns 5 anos para cá. Depois que apareceu televisão é que a gente começou a ouvir falar desses problemas com as queimadas, mas antigamente os pais ensinavam para os filhos, que para limpar o terreno para o plantio tínhamos que colocar fogo, então sempre foi assim e a gente nem sabia o que poderia acontecer. Sinto muita saudade daquele tempo, lamentou seu José.
Na agricultura queimar é o sistema de mais baixo custo para limpar uma área, por isso é bastante utilizada. A mesma está sob a responsabilidade do grande e pequeno agricultor, mas como os pequenos agricultores estão em maior quantidade decai sobre eles a maior parcela de culpa pelo maior número de focos de incêndio.
Ao queimar uma área agrícola os objetivos do agricultor são controlar as pragas, limpar áreas para plantio, renovar pastagens e facilitar na colheita da cana-de-açúcar. Ao mesmo tempo em que as queimadas facilitam a vida do agricultor, trazendo benefícios em curto prazo, elas também prejudicam a biodiversidade, a dinâmica dos ecossistemas, aumentam a erosão do solo, afeta a qualidade do ar e pode acarretar danos ao patrimônio público e privado (quando ocorrem queimadas próximas a rodovias, rede elétrica e entre limites de áreas agrícolas), as queimadas ainda são responsáveis pela alteração do microclima da região e em termos globais pela a intensificação do efeito estufa. O desmatamento e as queimadas acabam ocasionando o assoreamento dos rios e prejudicando os mananciais, fato esse que pode ser percebido com o relato do seu José.
Uma área degradada pelas queimadas e pelo desmatamento dificilmente voltará a sua condição original, o que pode ser feito é tentar amenizar seus efeitos sobre o solo e evitar futuras queimadas em outras áreas. Para isso aconselham-se algumas técnicas, como agricultura sustentável, que consiste em desenvolver práticas de cultivo que respeitem o ambiente. Como exemplo podemos citar:
Plantio em nível - neste método todas as operações de preparo do terreno, balizamento, semeadura, etc., são realizadas em curva de nível. No cultivo em nível ou contorno criam-se obstáculos à descida da enxurrada, diminuindo a velocidade de arraste, e aumentando a infiltração d’água no solo. Este pode ser considerado um dos princípios básicos, constituindo-se em uma das medidas mais eficientes na conservação do solo e da água.
Rotação de culturas - consiste de alternar o plantio de leguminosas com outras variedades de plantas no mesmo local. Dessa forma as leguminosas, pela associação com bactérias que vivem nas suas raízes, devolvem para o local nutrientes utilizados por outras plantas, evitando o esgotamento do solo.
Plantio direto - é uma técnica de cultivo conservacionista na qual procura-se manter o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais. Essa cobertura tem por finalidade protegê-lo do impacto das gotas de chuva, do escorrimento superficial e das erosões hídrica e eólica.
Adubação orgânica – é um tipo de adubação realizada com restos de vegetais (folhas, galhos, cascas de arroz, etc.), farinha de ossos e fezes de animais (boi, vaca, porco, galinha, etc.). Esse tipo de adubação torna o solo mais poroso, ajudando na retenção de água e na circulação do ar. Além de permitir o desenvolvimento de micro-organismos decompositores necessários à reciclagem da matéria.

Area devastada pelas queimadas - Francisco Machado

Em minha cidade não há um local em especifico que tenha sido ou esteja sendo degradado. O maior problema causado pela ação antrópica em minha região, são as queimadas, problema este que vem tomando grandes proporções e que é cada vez mais notável. As queimadas, em sua grande maioria tem como objetivo preparar os terrenos para o lavoura de subsitência, primeiro é feito a derrubada das matas e em seguida ateado fogo para fazer a limpeza do local, causando a morte não somente dos animais que habitam a região, mas também dos microorganismos responsáveis pela decomposição de matéria orgânica que estavam presentes no solo, com isso, o solo é produtivo apenas no primeiro ano de cultivo e pode levar décadas para se recompor pelo menos em parte. Em virtude do problema apresentado, observa-se a necessidade de políticas de reaproveitamento do solo, através de cultivos de reaproveitamento do solo, evitando que novas áreas sejam destruídas. Há ainda, a necessidade da pratica do reflorestamento para a recuperação das áreas degradas.
Após a cultivo, ficam apenas os troncos da arvores e o solo completamente exposto como mostra a fotografia.